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4.
Psicoterapia
Familiar
A Terapia Familiar tem como objetivo principal auxiliar a família na conquista ou reconquista de relações harmoniosas, respeitosas e saudáveis entre os seus membros. Além disso, a terapia familiar pode ter como foco o tratamento de um de seus membros. Muitas vezes, a dependência química do filho mais velho, o alcoolismo do pai ou a depressão da mãe é o evento que traz o despertar para o fato de que as relações familiares carecem de alguma intervenção. Não que esses eventos tenham como causa única a disfunção relacional familiar, isto é, a degradação nas relações entre os membros da família, mas é consenso que, a família contribui tanto para a produção dos comportamentos-problema de um membro, quanto para a solução desses comportamentos-problema. Haja vista que, nos últimos anos, tem sido observado um número cada vez maior de pesquisas que apontam a terapia familiar como intervenção importante para auxiliar o tratamento de transtornos como os transtornos alimentares e transtornos do humor.
Seja com o objetivo de melhorar as relações no contexto familiar, ou tratar o membro por meio das mudanças nessas relações, o terapeuta familiar cumpre o papel de arquiteto do diálogo (Guimarães & Streithorst), num contexto em que clientes e terapeuta participam ativamente da análise do cenário histórico e presente, da elaboração do plano de mudanças e das transformações posteriores.
O levantamento dos determinantes históricos dos problemas familiares, o entendimento do contexto atual com os comportamentos indesejáveis e a comparação com o que é desejável para a família é de suma importância para a mudança no processo de terapia familiar.
5 razões para fazer terapia familiar
A terapia familiar ajuda famílias que estão passando por momentos de conflitos ou de estresse a encontrarem a harmonia novamente.
Às vezes, o relacionamento entre familiares não vai bem. Por familiares entende-se não somente a família nuclear (pai, mãe e filhos), mas também os avós, tios, primos, cunhados e todas as pessoas que compõem a árvore genealógica.
Os conflitos podem não ter um motivo exato, como uma briga, uma herança não recebida, uma rixa de longa data. Eles podem simplesmente surgir da diferença de personalidades e opiniões. Neste caso, é mais complicado acalmar as partes envolvidas porque nem sempre elas conseguem enxergar seus comportamentos problemáticos.
Esta modalidade de terapia surgiu, então, para identificar os pontos de atrito no relacionamento entre familiares e encontrar soluções ágeis para tornar a vida de todos mais alegre.
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